terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As nuvens de onde tu vens!

"Como
os casmurros dizem
que os poetas
andam nas nuvens,
eu digo que é
para caminhar no macio
e preservar os pés!"
Laureans

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

final credits?


Um som, um toque, um ruído

Desperto para uma existência sem sentido

Pois não sinto amor, não sinto nem pavor

Não sinto o temor de só poder ficar a dor

E passo a tempo a pensar, a reflectir

sem saber se devo renunciar ou resistir

Contigo, e de ti, te digo que senti,

Segundos (e)ternos de (res)sentimentos em mim,

E quero voltar a adormecer,

Entrar no mundo imaginário e aí poder receber

Carinho_ cenário desse tal caminho

De um sonho irreal cujo fim já adivinho

Mas qual o motivo….

Do final modesto de um sonho_ tão positivo? (…)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

(Som)Os Sentimentos: medo e amor

"É o medo, que me faz perdulário:
Não me faz recuar, faz-me avançar em sentido contrário.
E o medo... não perde pela demora...
"Sei que o vou fazer, só não o vou fazer agora!"
É o medo, que me faz perdulário:
Não me faz recuar, faz-me avançar em sentido contrário.
Vou ocupando a vida, até me estou a entreter, mas

Entretanto pergunto-me "O que estou eu aqui a fazer?"

É o medo que nos faz avançar em sentido contrário
E, em idade de sair, fecha-nos no armário.
E o medo dá-te a facada nas costas

E ilude-te com respostas, que no fundo não gostas.
Sorris amareladamente, mas não fiques contente,
Se o medo te fez avançar num caminho diferente.
Em questão fica a reacção do teu lado mais orgânico;
O teu corpo não é mais que uma sala de pânico.
Falha a missiva! E logo te desmotiva...
E ficas louco, vês in loco locomotiva, que se afasta.
E tens nefasta visão, que devasta a sensação de ser quem és e estar bem.
Saber que paraste, nem tentaste perseguição e ficaste na estação, que de vasta nada tem.
É o medo da vergonha que te fecha com os teus medos
E levas vida medonha, que te faz guardar segredos!!!

(...)

Demasiado sóbrio, é por isso que sinto frio
E vencer-me a mim prório é o meu maior desafio.
Sonho com o receber, mas sem praticar o dar
Nunca hei-de perceber o que temos a trocar.
Quem me dera a mera ideia de te poder ter a meu lado
Desconhece a prece que faço, por um abraço imaginado.
Tenho por escasso o espaço que nos tem separado,mas
Um amante sem amor não consegue ser amado.
Esquece-me!
Entristece-me saber que ainda não me sinto à altura.
(Segura-me!)
Há algo que me puxa pra baixo

E acho que eu fui morte no passado e tu és vida futura.
Mostra-me o caminho (apesar de ser cliché), mas

Não sei o que te dizer (e por alguma coisa o é!)
Sob protesto evidencio: fizeste um teste e eu venci-o! Mas...

(Perco, porque és como eu) Escondes-te atrás do silêncio!

É da minha natureza querer sonhar e levar-te
- Sem destreza! - para te segurar e amar-te.
És a leveza, que me corre no sangue.
Eu sou o negro do yin, tu és o branco do yang! "



PS: Procuro balança de palavras! Risy, não entendes? (A balança ou as palavras?)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

"pois... nota-se"

Nota-se o que há a notar.
Nota-se o que há a pagar.
(a)Nota-se o que há a lembrar.
Notas, notas, notas...

Tudo aquilo que notas parte de uma construção tua!

Pensa comigo, o importante é o que não notas!
Eu ainda noto que o que quero dizer é: "Eu já não noto nada!"



Notas, Risy! Reparas nas ironias de uma vida de anotações...(!!??!?!?!?)