segunda-feira, 30 de novembro de 2009

risy espero que ainda seja isto...

Por volta das 18h de hoje sou alertado para uma visão de um (chamemos-lhe) "estado da arte" desta musica (chamemos-lhe) urbana. Onde, de repente, se levanta a questão da (chamemos-lhe) 'mensagem' de tal música urbana se ir focando cada vez mais na obsessiva preocupação em se provar que se é verdadeiro 'pregador' dessa mesma mensagem... De separar umas quaisquer águas entre os 'verdadeiros' 'pregadores' e os 'não pregadores' em 3 ou 4min de música... Em 5 de 10 músicas de um qualquer álbum... etc.

À memória me veio assim uma música que, entre avisos, críticas, expressões interiores, frustrações, desilusões, esperanças e verdadeiras "chapadas", me consegue mostrar o que poderá ser a (chamada) "mensagem" nesta (chamada) música urbana... e que faz com que eu vá ainda encarando-a como algo especial...





risy espero que ainda seja isto...

(http://www.musica.com/letras.asp?letra=1314452)

As linhas de inflexão não são mais que prisões

Eu, Tu, Ela(s), nós, (voz,) ELES
Domingo, Chuva, Casa, Sala, Sofá, Com-puta-dor
Telemóvel, Internet, Blog, Chat, Com-versa
Escola, Ela(s), Trabalhos, Eu, isto...

"tinha muito e tao pouco mas esse tao pouco parecia m muito pra conseguir m enganar com o tao pouco q tinha..."
Flávio Montano
Risy... é isto!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Do triângulo amoroso ao triângulo das bermudas, passando pela quadratura do círculo.

Apetece-me encher este post de citações, mas...
Situações são questões sem conclusão nem versões (pré)definidas.
O importante é, então, ir avante sem noção, se assim são as (nossas)vidas.
Uns chamam desilusão, mas p'ra mim continuarão a ser chapadas (i)merecidas.
Só eu sou a solução para o fim da adoração, tal&qual bajulação, em ter (pseud e/ou psic)amadas indevidas.
Risy, Risy, Risy, Risy, Risy.......

I try and I try to stop the forces that go round in my head and I
Thought you were the one to understand me
You turned my dark skies to light
But once again you turned my hopes to pain
My soul’s the same, my tears start flitting in the rain
I’m fallin again...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

risy é isto que me vai assustando


O que hoje me assusta. O Tempo. O que passou. O que passa. O que passará.

Cada vez mais vejo no Tempo a importância que nunca lhe dei… assusta-me pensar na rapidez com que ele se esgotou… na facilidade com que ele se desvanece agora no meu uso cada vez mais rotineiro da palavra “passado”.

Interrogo-me agora, de forma quase obsessiva, das escolhas e possíveis variantes de um qualquer trajecto. Assumo o gozo em relembrar esse passado, em pensar nos percursos tomados e nos momentos por eles criados. Apercebo-me com isso que tal obsessão apenas subsiste porque, cada vez mais, me vejo aprisionado num qualquer fado inerente a um mundo que, de forma consciente (acredito), se vai sustentando através da tua (nossa) dependência dele. Dependência essa que, envolvendo-nos a todos, me vai provocando o sentimento de estar inevitavelmente ‘condenado a ser como todos os outros um dia’, perdido num labirinto, sem perceber como sair.

Válido será questionar se serei, de facto, ‘como gado com o jugo, mais um puto condenado ao lucro’. Pragmaticamente, sou tentado cada vez mais a afirmar: esvaziam-se assim, neste presente, as inocentes fantasias (passadas) da existência de um “eu” perante todo o sistema através do qual toda uma espécie (sobre)vive.

O negativismo inerente a tal afirmação torna-se, aparentemente, aspecto evidente de um realizável conformismo. Dois “ismos” profundamente perturbadores. Nesse sentido, reflicto, paro… Prefiro imaginar que, na verdade, reconhecer no presente tal inevitabilidade, se poderá converter no primeiro passo de uma nova viagem, alimentada pela íntima vontade (passada) de ultrapassar tal destino.

No que acredito...

A dita obsessão em relembrar o passado, com as suas inocentes aventuras, descobertas, vadiagens e aprendizagens, tornou-se, na verdade, no principal motivo deste quadro cinzento sobre o qual se vai revelando o presente. A vontade de o ter de novo provoca um inevitável contraste com a realidade de (necessária) adaptação do presente.

Mas (e haverá sempre um “mas”, espero) será também ele o motivo (e motivação) para a (inocente) imaginação e criação de um outro (e próximo) futuro, (novamente) com as suas fantasias, devaneios e ficções… serão esses fantasmas de um passado alimentado pelo inconformismo (e seus valores) que me permitirão ultrapassar o (aparentemente óbvio) tempo presente... com a positividade que quero (e sempre quis) que me envolva…

Risy espero não estar errado…


domingo, 22 de novembro de 2009

"E.L.A.": não é bom investimento...

Entre o mistério dissimulado e a alegria eufórica, (r)existe uma personalidade volátil, que vagueia entre o voo enérgico de uma constante migração de andorinha, o voo analítico objectivo e veloz só comparável com a rapina de um falcão e o pairar sereno e alarmante, mas nada despropositado, de um abutre.

(Canários, periquitos e papagaios já não poderão ser contabilizados, uma vez que se encontram ao nível dos peixes de aquário, os reptéis de viveiro ou os canídeos domésticos; ou seja, ao nível de um microondas, um espremedor de laranjas ou uma playstation!)

Inusitada sensação, a que me "dás"...
A liberdade que mais me prende (até hoje). A sensualidade sem cariz sexual. A atracção que está lá, mesmo sem ser notada, e se denota mesmo sem lá estar!
Mas... (há sempre um "mas"!)
Num mundo em que nem tudo são nuvens, nem tudo é sol radioso, continuo perdido em mim mesmo! Gostava de ignorar o que há a ignorar (que nem eu sei nomear, definir e enumerar), MAS... não me sinto seguro!

100 sensações enumeradas... não chegam para nos encontrarmos, porque
Sem objectivos definidos... vivemos perdidos... e
Sem alvos nomeados... não existe ódio, guerra, desprezo, contacto, choque, aproximação, paixão,... (muito menos "aquilo" que muitos teimam em definir como amor)

Porém, só me resta esquecer isto e viver; deixar de analisar pensando, e pensar analisando, e viver...Porque não posso chegar ao ponto de julgar, porque, julgando, há que penalisar ou ilibar e... "Quando "dás o desconto" às coisas negativas da mulher - quando estás num contexto de impasse - estás completamente a auto-enganar-te pelos tomates!(...)"

"Seja com o "vamos ser amigos"; seja com o "vamos ser amigos coloridos"!" Já estou por tudo... no entanto, continuo sem vigor, certeza e/ou vontade de te agarrar pelo braço! Tirar-te do sério! Ver-te sorrir e, enquanto te levo em viagem, enfim sós, sussurrar-te ao ouvido em forma de (auto) confissão/confirmação: "Viveres no mundo da razão não te dá satisfação!"

Eu, Leigo no Amor!!!


Risy permaneces na merda, porque sabes que só vais ter soluções depois de ires em frente!

sábado, 21 de novembro de 2009

O Confronto

"She cried to the southern wind
About a love that was sure to end
Every dream in her heart was gone
Headin' for a Showdown

Bad dreamer, what's your name
Looks like we're ridin' on the same train
Looks as through there'll be more pain
There's gonna be a Showdown

And it's rainin' all over the world
It's raining all over the world
Tonight, the longest night

She came to me like a friend
She blew in on a southern wind
Now my heart is turned to stone again
There's gonna be a Showdown

Save me, oh save me
It's unreal, the suffering
There's gonna be a Showdown

And it's rainin' all over the world
It's raining all over the world
Tonight, the longest night."

E.L.O. (Electric Light Orchestra) - Showdown



Apesar de ser desejado, não é fácil avançar para o confronto pró conforto.
Risy achas non-sense!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Coisas que tapam outras coisas

"Só existe cidade porque há coisas que tapam outras coisas. Senão, não havia cidade!"

Na pseudo-democrática urbe, é bela a "promíscua" relação de realidades distintas. A cidade dá corpo à área de combate, o espaço da multipli(pluri)cidade, a zona dos choques.. por excelência!

Do passado e do futuro.
Da riqueza e da pobreza.
Da nobreza e da plebe.
Do belo e do feio.
Do poder e da impotência.
Do correcto e do errado.
Do cheio e do vazio.
Do conservador e do vanguardista.
Do poeta e do engenheiro.
Do saúde e da doença.
Do benéfico e do maléfico.
Do ódio e do amor.
Do moderno e do tradicional.
Do saber e da ignorância.
(...)
Da vida e da morte.
De ti e de mim...

Teimamos em vê-la, reinventá-la e defini-la.
Porém, não a observamos, de modo a apre(e)ndermos, lendo-a!
"Linguagens diferentes podem contribuir para um todo!"


Risy vives no sonho (urbano)?

Citações retiradas da intervenção do Arq. Álvaro Siza Vieira, por ocasião do XIII Encontro de Municípios com Centro Histórico. Viana do Castelo, 20 de Nov. de 2008

domingo, 15 de novembro de 2009

O favor de agir: versão beta da luta com o medo.

"Aquilo que sabe bem ou faz mal, ou é pecado."
Não o vives, mas por ti é profetizado.
Estás enganado; nem percebo porque o dizes.
Liberta-te das raízes; nós podemos ser felizes!!!
Só não sabemos ser felizes - já que somos pós-modernos:
entre eternos internos e infernos externos.
Mesmo sem tu o saberes, não há razão para dizeres que:
"A escolha já está feita antes de tu a fazeres."
E acredita, que nem eu sei do que falo, mas...
se somos peças de um puzzle, há que tentar completá-lo!
(...)"

H - Faz-te um favor

Desta vez, é de mim próprio para mim mesmo...



Risy não mudas, porque vives noutro mundo?
Procurei, outrora, encontrar-me em sintonia com a irónica natureza urbana.
Outrora, encontrei-me ironicamente em sintonia com a natureza por mim procurada na urbe.
Liberdade, auto-infligida, numa prisão selvática e odiada, que amamos indiferentemente.
Indiferentes, mesmo quando nos sentimos livres de amar e selvaticamente auto-infligimos o ódio.
Somos iguais a nós próprios.

Só então me apercebi da dualidade do conceito… Natureza(-)Urbana…
Só o Homem para se esquecer da Natureza a que pertence, dando corpo à Natureza que lhe pertence.

Natureza
Nome feminino
1. mundo exterior ao homem
2. sistema das leis que regem e explicam o conjunto do mundo exterior
3. conjunto das coisas que apresentam uma ordem, que realizam tipos ou se produzem segundo leis
4. manifestação das forças num dado local
5. ordem lógica das coisas
6. conjunto dos caracteres que fazem que uma coisa ou um ser pertença a uma espécie ou a uma 7. categoria determinada; essência
8. conjunto dos traços característicos de um indivíduo; temperamento; carácter; compleição
aquilo com que nasce um ser
9. estado primitivo do homem que precede a civilização
10. espécie; qualidade; tipo
11. órgãos genitais
12. [com maiúscula] conjunto dos seres, animados ou não, que constituem o Universo
13. [artes plásticas] objecto do mundo real que constitui um modelo.



E o etéreo?
Pré-Conceitualmente a Natureza Humana alimenta-se da Natureza Urbana; por isso, é aceitável dizer-se que Aqui não há espaço para a Natureza Divina, à excepção da própria Divindade Urbana?






(“O meio condiciona o Homem”, mas jamais como o Homem influencia o meio.)

Risy ignoras a tua Natureza [(h)u(r)(b/m)ana]?

sábado, 14 de novembro de 2009

Risy desafio-te...


desafio-te a elaborares uma concreta razão pela qual acreditas que Ele existe... a definires sucintamente como O consegues ver... acima de tudo, como O consegues sentir...

Acreditas que Ele é de facto uma criação tua?!

Desde criança que sentes a necessidade de o “sentir” (?)... que o procuras... desesperadamente… finalmente, quando o encontras, convences-te que o "encontraste" (?), que um qualquer destino o haverá trazido até ti... que entre a imensidão deste nosso (grande) mundo, Ele finalmente veio ter contigo... sentes-te realizado... por extrema felicidade, encontraste-o ali, naquele instante... e usas o Seu nome como se tivesses a completa certeza de que Ele está ali... e apenas ali… mas o tempo passa... e a certeza desvanece... e desistes Dele... banal... e o tempo passa... e ele volta a aparecer... e com a mesma certeza de sempre, usas o Seu nome...

Risy confundes-me... na minha cabeça penso: porque me questionas então quando eu procuro "abrir" o uso do Seu nome? porque insistes em sacralizar o uso desse Seu nome em algo tão limitado e tão relativo, do qual tu (te) (ab)usas? Como podes não sentir a causalidade da Sua presença (ou da Sua ausência) nesses teus (tão certos) instantes? E porque cresces tu sem nunca pensar em tal aleatoriedade? Foste ensinado… até nisto foste ensinado…

Risy explico-te… Ele é, na minha cabeça, fruto do acaso, de ínfimas decisões e atitudes individuais, que (pelo acaso) acabam por colidir nesses ditos instantes… revelando-te a Sua presença… uma presença que tu, teimosamente, procuras entender sempre como Absoluta… Ele está ali, encontraste-o… não poderá estar em qualquer outro local ou momento… dessa forma acreditas que Ele é mais verdadeiro e sincero?! E único?!

Risy não te entendo… Ele deveria/pode estar em todo o lado, em distintos momentos… o Seu nome deveria/poderia ser usado diariamente… sem qualquer sacralização “intocável” da sua designação… deverias assumir a Sua universalidade, o Seu acaso, o Seu poder positivo, as potencialidades da Sua aleatoriedade e do seu acaso… em ti e em todos… acima de tudo, a Sua capacidade iminente de te elevar para uma melhor relação com o mundo, com os outros e, no fundo, contigo próprio… e daí sairá a Sua verdadeira sinceridade…

Risy apenas te desafio então a dizeres-me de(o) que(m) falo… e não é d'Ele...

Your request

"I had a conversation yesterday about the reason for our existence." Conversa difícil, mas todos sabemos que, mesmo não terminando aí, passa obrigatoriamente pelo poder persuasivo do amor. Amor, esse problema...
O problema não reside na sua capacidade de captação de atenções e forças, mas sim quando"Some people take the word love and use it to persuade."
Para mim é algo que simplesmente não se pode misturar inocuamente com palavras, nem com pensamentos!
Afinal, para quê pensá-lo, discuti-lo? Para quê? Se todos nós sabemos o quão (des)comunalmente nos mexem (est)as sensações. As sensações (f)úteis do amor... As auto-sensações, que tendemos a partilhar, através de partilhas auto-sentidas.
Por que caminhos andarei, sem saber se "If I didn't ask, would you give me what I gave to you?", por muito pouco, e descomprometido - que seja! No entanto, "We need each other (to grow)..."Não o sei, "sinto"-o...

Risy, alinhas?
PS: Tenho que (deixar de) usar e abusar das aspas!
PS2: Tenho que começar a falar com (as) pessoas!
PS3: Para verificar as citações...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

medo


“O meu maior medo é de que a arquitectura seja necessariamente uma actividade
totalitária, uma espécie de prisão, na qual ao desenhar um espaço estás provavelmente a desenhar também o comportamento de alguém nesse mesmo espaço..."


Vito Acconci

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Uma página branca, em branco…

Um eufemismo simbólico, para um simbólico virar de página.

Mudança paradigmática? Se o é, (pré)supõe-se a (pré)existência de, mais que uma pessoa social, uma vida paradigmaticamente regulada.
Não (re)conhecemos o padrão, mas (re)conhecemo-lo bem! Não (re)apontamos – jamais! – o exemplo que (nos) serve como modelo. Então… Como podemos reconhecer que nossa própria vida é, para cada um, O paradigma?

(Enfim… A página já não está branca, mas em branco continua!)

No entanto, (só) sabemos que… Outrora fomos: Agora somos!


*RECONHECER
Verbo transitivo
1. identificar (alguém que já se conhece
2. distinguir certas particularidade
3. aceitar legalmente como filho; perfilhar
4. admitir, aceitar, confessar
5. constatar, verificar
6. ficar convencido de
7. confirmar
8. explorar; examinar
9. mostrar agradecimento por; agradecer; recompensar
10. conferir um dado estatuto a
11. declarar autêntico ou legal
12. conceder um direito a; outorgar
verbo pronominal
1.conhecer a própria imagem
2.confessar-se; declarar-se
(Do lat. recognoscère, «id.»)

**PARADIGMA

Nome masculino
1. exemplo que serve como modelo; padrão
2. (gramática) modelo de declinação ou conjugação
3. (linguística) conjunto de elementos linguísticos que podem ocorrer no mesmo contexto
4. (investigação) sistema ou modelo conceptual que orienta o desenvolvimento posterior das pesquisas, estando na base da evolução científica
(Do gr. parádeigma, -atos, «modelo», pelo lat. paradigma, «id.»)


Risy, nada!

domingo, 8 de novembro de 2009

nach_nada ni nadie

"Busco una calma inalcanzable,
la atmósfera aquí no es fiable
quiero estar solo si solo todo estará bien
que nadie me hable,
que no rompan este silencio, es mío
hoy quiero sentir el frío
Vértigo que el mundo pare y me separe del cansancio de vivir así
Harto de fingir excusas musas siento huir de mi
Cosas que viví, esta cicatriz de traumas
desangra versos, desarma el alma

Es mi verdad maldita,
mitad genio, mitad flor marchita que se apaga
por que haga lo que haga, el premio
no cambiara mi estado de ánimo
Es este sentimiento pésimo que me tiene pálido,
Con mis colegas no soy cálido
ya no hay remedio,
preguntan que sucede y me limito a mirar serio
mi amada siente el tedio, dice que estoy distante
me mira y se que ve una decepción constante
Y si la vida es un instante, hoy quiero olvidar que existo,
quiero escapar a mi desierto sin ser visto
salir de este círculo,
volar a otro lugar,
quedarme quieto...
Allí la soledad es mi amuleto..."

terça-feira, 3 de novembro de 2009

soja - true love

"What is love really if it only affects, one aspect of life?
That’s like a musician who only accepts, his own musical type.
That’s like a preacher who only respects sunday morning, and not saturday night
That’s how a soldier can come to reflect, that Love is more than a man and a wife.."