quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dinheiro é "m"oda, que passa de pais p'ra "m"ilhos!


DINHEIRO, PODER e LIXO....
...a nova ordem mundial!!!



"É a nova babilónia! somos novos babilocos! não falamos a mesma língua, percebemo-nos aos poucos...

Não somos loucos, só não cremos na mudança: ouvidos moucos e negros, com caules verde-esperança!" H

Risy, não percebes que isto é mesmo assim!!(??)!!?!!

sábado, 18 de julho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Beber para conduzir (a vida)!


Sinceramente.... (E SÓ aqui ENTRE NÓS)

Existe alguma coisa depositivo em f*d*r dezenas de euros em bebidas, que apenas te vão deixar alegre no início, progressivamente ébrio, até ao momento em que saem do teu corpo, mas continuam a ter um efeito (o pior de todos) em ti?

Anos e anos disso... Qual o propósito? Estou farto de ver degredo e tomá-lo como algo aceitável, engraçado e pitoresco (por alguns, até parece ser desejado e apreciado!)
É DEGREDO, FDX!
5-9-2008 - 5:29:12

Álcool como saída...
Álcool como forma de ser e estar.
Álcool como entrada...
... para algo que não sabes (nem te lembras) bem o que é! (ou o que queres que seja!)


Risy, bebes mais uma?
Lá estou eu...

O Risy cresceu e não tem medo de ser criança


Porque motivo quer (e consegue) o Risy ser criança? Ser criança implica inconsciência, irreflexão, imponderação, imprudência!! (Mas) e se assim for… existe um real problema? Se a consciência pode criar a inveja, se a reflexão pode criar o rancor, se a ponderação pode criar a vingança e se a prudência pode criar o medo, então onde está o real problema? O real problema está em crescer e, acima de tudo, em querer crescer (mesmo quando já estás crescido). Os teus momentos inconscientes, irreflectidos e imprudentes (através do corpo) são substituídos por conversas e discussões (ultra) interessantes, acerca do ‘estado da nação’ ou do mundo (de m****) onde vivemos, procurando marcar uma posição crítica relativamente ao que te envolve (através da cabeça). A partir desse momento uma cisão. Com o corpo comunicamos de forma igual, enquanto crianças. Com a cabeça é algo muito diferente. Começas a separar, a escolher. Esqueceres-te (?) de ti enquanto criança potencia a tua obsessão pela cabeça, pelo intelectual. Percebo que não prezes quem não se quer preocupar (nem que sejas tu próprio), mas não caias no risco de te (fazeres) preocupares demasiado. Consciência, reflexão, ponderação, prudência. Estão todos lá, quer sejas de extrema-esquerda, extrema-direita, bloco central, ateu, judeu, islâmico, ou o que quer que seja. A verdade é que usas demasiado a cabeça. Giras (e/ou és girado?) em valores: bons, disformes, bonitos, feios, maus, terríveis, espantosos, esperançosos, admiráveis inconcebíveis, etc… Perdeste a tua inocência, tornaste-te num ser (posso e QUERO dizer) profundamente egoísta: (TU) gostas de uns, (TU) detestas outros! E (TU) tens a (tua) razão! Caramba! Sê CRIANÇA! Recupera a tua inocência… a tua infância… lembra-te como te questionavas com qualquer (simples) coisa que aparecia. Lembra-te como te relacionavas com todos. Lembra-te como ficavas (simplesmente) espantado com o pássaro de 3 cores diferentes pousado na tua janela. Lembra-te como o melhor momento do teu dia era o abraço do teu irmão ou irmã ou amigo ou amiga. Compara tudo isso com o (‘actual’?) facto de o melhor momento do teu dia ser o facto de teres tido a melhor nota da tua turma ou teres ganho o teu primeiro cheque. Compara. (E pensar que, enquanto criança, só querias ser adulto…)

Na realidade uma criança não se preocuparia sequer em escrever este texto (que nem texto é)… EU (na verdade) SOU (como) TU… reflicto e pondero de forma consciente procurando ser prudente ao tentar marcar (est)a minha posição… uma criança não se preocuparia sequer em escrever esta ‘coisa’… e por isso me desiludo… querendo ser o Risy… O Risy: sem medo de ser (verdadeiramente) criança… e assim, à medida que acabo isto, apercebo-me que ‘acordo’ e vou ficando adulto… porque PENSO agora no que escrevi: terá uma estrutura? Será que irá ser bem lido? Será que irá ser bem percebido? Faz algum sentido sequer? Acredito eu mesmo nisto? Agora não sei, nem quero saber! Foi escrito depois de um (qualquer) momento de inconsciência (e imprudência). Escrito ‘fora-de-horas’. Escrito sem preocupações com uma qualquer opinião adulta que possa ler isto… ainda assim, questiono-me se, amanhã, quando me aperceber que (inevitavelmente) sou adulto, irei apagar esta mensagem… uma mensagem onde durante os 13min de um parágrafo consegui pensar e ser como o Risy… Risy gozas comigo por ter escrito isto…

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A viagem que o Risy não fez.


O Risy iria comprar um bilhete por setenta euros para Londres depois outro por trezentos e cinquenta para Teerão. Iria pedir um visto que custaria mais sessenta euros que demoraria um mês e meio a chegar e depois no Irão ao todo iria passar entre quinze a vinte dias passando pelas cidades de Teerão, Qom, Kashan, Esfahan, Yazd, Shiraz, Kerman, Bam, e se o tempo fosse suficiente ainda passaria pelo Curdistão Iraniano. Este era o plano, já não se vai concretizar este verão, talvez noutro. Entretanto fica aqui o plano e o folheto turístico para quem o quiser aproveitar. Mas não demorem muito a tomar a decisão ou arriscam-se a chegar lá e a poder apenas respirar o pó daquilo que de monumento histórico passa a alvo.

EAUM - (És Algo Universitariamente Medíocre)


Casaste (com a!/?)
Casa dos que (não) percebem a arquitectura
Casa dos (com)vencidos
Casa dos (de)rot(ad)os
Casa dos vence-dores
Casa de (todos) nós
Casa de todos (vós)
Casa dos casados
Casa de M.&F.
Casa dos sol(t)eiros
Casa do real e do (ir)real
Casa da (priva)cidade
Casa do ideal/idílico
Casa dos sem casa
Casa dos 100 casas
Casa de cada casa
Casa da meta(fora)
Casa de/da pedra
Casa do PVC
Casa de/do papel
Casa de (atmos)feras
Casa etérea (mente.)
Casa basi ca/lar
Casa com/sem (un)idade
Casa com-sentimento
Casa de B.S.M.
Casa em que vergo(nhas)… nem sonhas.
(Por isso, acordas seco e sozinho!)


(continuas…a)
Casa dos sonhos...



Risy...Risy...Risy, nada!!!

Adeus EAUM!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu prefiro dar corpo à música.

Deixar fluir, mas não muito. Prefiro ser eco...
Prefiro não ser a baqueta, mas a superfície que reverbera; não ser o martelo do piano, mas a corda que treme e estremece. Prefiro não ser o amor que te bate, mas o medo que me abana. Mesmo assim, ir tão fundo quanto o fundo da alma, tal como um Dub Echoe..oe..oe..oe..

“The bass make you earn your ways.
The bass gives the music the taste.
The bass is all over the place.
If you can't play the bass, that's a big disgrace.”

Robbie Shakeaspeare
Bassist & Producer
In “Dub Echoes” (01:01:38), 2007, Bruno Natal

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Cinema e vida real.

Uma das maiores consequências do cinema na forma como vivemos o dia a dia foi a criação da constante necessidade de ouvir musica. A música como sempre é um veículo de um estado de espírito, de uma história, de uma ideia de sociedade, e liberta na nossa mente determinados estados de espírito correspondentes. Existem na nossa mente conexões entre acções, ambientes e sons. Estas ligações são obtidas por experiências em nós próprios sob o fundo de determinados sons ou são então respostas instintivas a ritmo e melodia.

Onde melhor que o cinema se observa esta intrincada relação? Quase todos os filmes actuais tem uma banda sonora conectada com um argumento específico. Dependendo da história em tela podemo-nos identificar mais ao menos com o actor com o cenário e porque não com a banda sonora. O mesmo decorrer de fotogramas não é o mesmo observado com bandas sonoras diferentes. São criadas expectativas, medos, tristezas, alegrias ou libertação mental dependendo da musica que servir de base a qualquer acontecimento que esteja a acontecer na tela.

Ora cada vez mais o filme é a realidade e a realidade cada vez mais se assemelha ao filme. Então desta fusão resulta um comportamento muito típico. Que melhor pode haver que limpar a casa ao som de uma boa banda sonora, uma que transforme tudo numa acção realmente apaixonada e romântica, ou caminhar num parque natural sob trovejantes baterias e guitarras baixo, ou conduzir o nosso carro com a banda sonora da missão impossível por trás....pum.....acidente.

A música reproduzida no filme da mesma forma que muda a nossa percepção da imagem filmada encontra o seu paralelo nas épocas natalícias em que se ouvem de qualquer loja os jingle bells e outros que tais, quase que podemos visualizar a mesma neve que vimos no filme do outro dia e apetece até encher a meia de presentes para ter a família feliz como vimos nesse mesmo filme do outro dia.

Dentro deste espírito qual será a banda sonora de cada edifício? Será que a arquitectura não tem musica?

Bem vou pôr o meu Wagner e trabalhar para projecto....

Deserta (mente)!


Risy, não percebes como e porquê, às vezes, só me falta alguém a quem mandar um SMS!

amor e medo


Um amigo
Numa daquelas conversas em que são abordados temas tão vagos, (supérfluos), ambíguos, subjectivos (e pessoais) como as "energias", o espírito, o bem-estar, o equilíbrio, foi defendido que tudo na nossa vida se rege mediante dois valores: O AMOR e O MEDO!
Sinceramente, nunca tinha pensado muito seriamente no assunto. As palavras faziam algum sentido, na minha cabeça, mas os argumentos ficariam ("à quem"). Por isso e por aguma teimosa preguiça do raciocínio, haveria de continuar sem pensar, a sério, no assunto.

Um dia
Saindo do "posto de trabalho", que muitos preferem (saudavelmente) tratar como "recreio", fui surpreendido algures entre um "deja vú" e um "flashback"!Já lá vamos...
Acabadinho de me sentar no carro, meter a chave na ignição e abrir os vidros (recorrendo ao botãozinho, tá claro!), começo a ouvir o rádio. Antena3, pré-programada, brinda-me com um "habitué", Prova Oral para me acompanhar até casa. Não tá mal!
Estava lá um "perito" (já nem sei em quê), a afirmar veemente que tudo o que sentimos nesta vida se resume a amor e medo. O ódio é medo. A raiva é medo. A vergonha é medo. A liberdade é amor.
Muito objectivo e claro, muito conciso e pronto à resposta, sempre que solicitada por algum ouvinte (bastante mais activo que eu, como sempre!). Fez-me crer que poderá haver argumentos suficientes para defender uma posição coerente, equilibrada (e preferencialmente positiva) perante a vida (para que o amor ganhe!). Contudo, na minha irrefutável visão racional-científico-céptico-pós-moderna, seguia minha vida sem que aqueles momentos tivessem reflexo. (Nunca mais vagueei no assunto com os meus pensamentos, quanto mais fazer-se notar uma alteração prática.)

Ontem
Deitado, porque é deitado que se recupera de mazelas (reza a tradição!), decidi escolher um “.avi” qualquer. Literalmente, no meio das pastas, encontrei um ficheiro de nome “O SEGREDO DA FELICIDADE” que, muito naturalmente, me atraiu. Tal como uma “miss”, “espiritualmente” dotada de uma beleza sufocante, que nos chama e nos repele. (Eu tenho medo da beleza!) Para mim, prende-nos só para nos dar a facada. É assim que vejo a felicidade. Aliás, estou disposto a lutar para que se dê a oportunidade de resposta ao provérbio popular: “Depois da tempestade, vem a bonança!”. Propondo a seguinte composição: “Depois da bonança, cuidado! A tempestade deve estar de regresso!”. No entanto, lá premi o “enter”, tal e qual como se empurrasse uma qualquer porta de uma qualquer sala de cinema (num país de língua oficial inglesa!).

Hum…Uma hora, trinta e dois minutos e quinze segundos… “Fortune Features” – ??? – “Gotham Metro Studios” – Desta tenho ideia! – “Living Luminaries: on the serious case of happiness” – ???
Elenco… Um “cantor urbano”, ou “cantor de rua”… Um surfista…
Pelas primeiras imagens, recordo de me falarem de algo deste género. Um filme de alguém que, a propósito de algo, decidiu “ir em busca” da felicidade. Para isso, decidiu falar com “peritos” (sempre lá!) no campo. Decido: tentar ver.

Para meu espanto, depois de ver as primeiras imagens a tentar decifrar a letra da música, imaginando um trabalho igualmente difícil ao longo do filme, ouço: “Véérrsão Brásileira”. Soltei uma pequena gargalhada. Um filme, que para mim já seria pouco sério, transformado em novela das três da tarde. A credibilidade esfumaçara-se. Eu sei que não devia ser tão peremptório, mas… Pelo menos, continuei a ver o filme…

Entretanto, entra em cena um “Doutor”, que me prende com a sua seriedade serena, falando de arquivos filosóficos. Estas foram as “inquietações” que “guardei” comigo:


“Cada uma das grandes culturas do mundo tem a sua própria literatura filosófica. É comum, entre os mais diversos tópicos, tratarem temas como “as leis da natureza” ou “os grandes princípios do universo”. Isto é o que chamamos “filosofia perene”: tudo sobre os valores supremos da existência e sobre como alcançá-los...”

Até aqui, tudo bem…
Mas este Doutor, como pomposamente apareceu no ecrã, um tal de “Dr. Obadiah S. Harris, Ph.D.”, ainda complementado de um, não menos importante, “Professor, Author and President – University of Philosophical Research”, prosseguiu…

“Platão respondeu à sua pergunta dizendo: Se organizar a vida em torno de um dos valores supremos, tudo o resto virá até si, porque todos os valores supremos comungam uns com os outros. Para ele o valor supremo era a beleza; então, ele organizou a sua vida em torno da beleza.

E para ele a beleza era um ser.
Se organizar a vida em torno de um destes valores supremos:
beleza
verdade
amor
liberdade
justiça
igualdade
paz

…a felicidade virá até si!

Esta seria a resposta dele… É uma boa resposta!”

É uma boa resposta…
Isto foi (quase tudo) o que captei em vinte e seis minutos do filme…

E tu, Risy, gozas comigo???

(tanto maluco no mundo!)



referência da imagem:
Can you "love the sinner and hate the sin"?
William Crawley's Blog

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O C. Ronaldo pode ser o Risy? Não se sabe… mas dá a volta à cabeça a muita gente…


A verdade é que o Risy tem medo de ser um CR7(9)… Mulheres, carros, festas, futebol… Medo… muito medo…Medo de perder tudo o que não importa… paz… individualidade… cultura… exploração… criação… contribuição… o facto de ser mais um no seu anonimato… Na verdade o Risy acha que mulheres, carros, festas e futebol são precisamente o que o tornariam mais um… mais um animal egoísta que se conseguiu encaixar em todo um sistema de marketing e encaixes financeiros…um falso herói que por algum motivo desconhecido se torna modelo…modelo de fazer dinheiro…mais um dos muitos do sistema global… símbolo eterno da vontade mecanizada de riqueza e prosperidade económica… (per)seguido por bonecos incógnitos que nele materializam o (global) desejo primário de ocupar o topo da pirâmide… onde está o Risy no meio de tudo isto? ONDE ESTÁ O RISY?! O Risy é anónimo… a verdadeira excepção… ninguém quer ser o Risy… uma excepção reconhecida por definições como cultura, 'cultivação', criação e contribuição…nada disto acabará em mulheres, carros, festas ou futebol… ninguém quer ser o Risy…ninguém... todos querem ser um ronaldo... e o Risy? aparentemente não gosta do ronaldo... mas ele não quer bater no ronaldo…Motivos: primeiro, o CR não tem culpa de ser ‘mais um’... segundo, os ronaldos ajudam o Risy a construir-se… como oposto… como contra… como a valorização dos seus valores individuais opostos aparentemente inúteis para o 'todo social'… sem câmaras , reportagens ou ‘
groupies’ a elegerem-no como símbolo nacional… no ridículo de tais ‘símbolos’ o Risy encontra as bases sobre as quais se pode construir enquanto contradição… sobre as quais pode encontrar a sua vontade de mudar (primeiro) o ‘seu’ próprio mundo… no errado encontrará o ‘seu’ certo… contradição enquanto inovação: função necessária à criatividade… e é nestas complexidades anónimas que verifico que o Risy me pode dar mais a volta à cabeça do que qualquer CR7(9)… ou assim espero…Ris e dás-me a volta à cabeça...


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Quem (Como) pode ser o Risy...


Eu sigo este caminho que o ódio abriu para mim
E serei um dos guerreiros que aplaudirão no fim
Este é o som da revolução que em breve chegará
Eu sou o anti-herói, que nunca se renderá
Eu sou um dos filhos deste mundo que a luta inspirou
No mesmo trilho da mensagem que Cabral deixou
Esta é a voz da justiça que um dia se afirmará
Eu sou o anti-herói que o povo aclamará
Valete, 'Anti-Herói' (2006)

O Risy tem medo de ficar doente


O Risy está com medo de ficar doente. Mas porquê? Ele não tem medo de morrer e já ficou constipado muitas vezes. Ele tem medo porque lhe disseram que caso fique doente vai ser obrigado a usar aquela horrível máscara que lhe tapa metade da bela cara que ele usa todos os dias. Sem a sua cara o Risy não é nada. Como se isso já não fosse mau o Risy não tem uma orelha. Perdeu-a. Como é que ele vai pendurar a máscara? Se ao menos todos lhe fizessem o favor de usar a máscara e o poupassem a ele a maçada...

“Risy, sempre o mesmo cabrão egocêntrico”.-pensou o Risy- “Há tantas máscaras por onde escolher e nem todas são de pendurar nas orelhas”.

ESCOLA (?)

(...) Algo mudou. A cidade está diferente. As estradas são ocupadas por miúdos. Pessoas dirigem-se a ti com a maior naturalidade, sem medos, sem formalismos, sem normas. As praças são formadas de modo instintivo, os espaços são ocupados. Cada edifício é especial, cada um com as suas diferenças. Não reconheces hierarquias ou graduações na sua organização. Estranho. Chegas à tua escola. Alterou-se. Não se identifica um plano, muito menos uma qualquer hierarquia na rede de infra-estruturas. Reconheces na estranha colocação dos edifícios um processo de composição que se afasta em muito dos precedentes formais que julgavas óbvios. Aproximas-te. De repente vês o grupo de alunos no exterior a erguer uma estrutura em madeira, ferro, plástico, pano e vidro. A aula é sem estirador, sem discurso académico. É-te proposto um tema, ao qual deves responder de forma espontânea, sem desenho, apenas prática, com um mote inicial e com a descrição detalhada de todo o processo intermédio. Motivante. No final, apresentas o desenho. O teu colega foi já repreendido por ‘desenhar demais e pensar de menos’. Não é o carácter representativo que está em questão. Não é a beleza da folha que é posta em avaliação, mas sim o teu processo de descoberta, a tua viagem. A tua vontade enquanto ‘aluno em constante construção’ é reconhecida. Sem dependências de linguagens formais, apresentações ‘bonecas’ ou discurso gracioso. Ensino enquanto processo de descoberta. Poesia enquanto expressão. Arte enquanto processo natural. De repente. Barulho. Acordas. Tudo falso. (…)















Escola de Arquitectura
de Valparaíso, Ritoque, Chile

Onde pára o Risy?

De Blogger Pictures

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cheguei...

Peguei, trinquei...e meti-te na cesta!
Risy, dás-me a volta à cabeça!