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terça-feira, 23 de novembro de 2010

fantasia


Fantasia:

Gostava que aquilo que nos mostram quando somos crianças fosse verdade. Não seria fantástico viver num mundo de fantasia, repleto de criaturas mágicas e brilho e cores? Onde existiriam príncipes para nos salvar, fadas para nos ajudar, animais com quem falar… e o melhor de tudo (porque é o melhor dos contos): a bruxa má é derrotada, sempre derrotada.

Sim, sei que existem no mundo pequenas “fadas” que nos ajudam e protegem, que estão sempre ao nosso lado para nos mostrar o melhor caminho, e que, se nos perdermos, nos ajudam a “nos” encontrarmos. E se virmos bem, se olharmos com atenção, podemos ver como a nossa realidade é cheia de brilho e cor. Porque, se todos nós olhássemos com atenção, iríamos ver um novo mundo: um mundo em que as flores têm todos os tipos de feitios e todas as cores, só para as podermos admirar, todas com o seu odor (para as podermos apreciar inteiramente); veríamos um mundo com uma estrela incrível que nos aquece todos os dias, que nos ilumina, e sem a qual não podemos realmente viver; um mundo com um satélite tão insignificante (que nem luz própria tem) mas que na verdade é das coisas mais bonitas que alguém já viu até hoje; um mundo em que há alimentos de todas as cores, para que nada se torne monótono (nem o simples acto de comer); um mundo cheio de água, água doce, água salgada, água fria, água quente, nas quais se encontram as criaturas mais incríveis, (ainda com tanto por descobrir); um mundo em que o azul do céu combinado com o verde das árvores se torna a beleza mais natural, (e perante a qual poucos são os que se importam e reparam, poucos são os que a sentem e respiram); um mundo em que o sol nasce todos os dias para sabermos que a vida continua, para sabermos que mais um dia começou, que as coisas podem melhorar. Mais um dia para poderes abraçar quem gostas, para poderes dizer um “Olá!” àquele vizinho rabugento. Na verdade é isso que te faz ser único(a), o facto de saberes que no dia seguinte tu podes ser melhor, que podes esquecer as coisas más, que podes renovar as tuas esperanças nas pessoas, no amor "na" humanidade, todos os dias; esse amor, num mundo que é capaz de amar, mas que se esquece disso, em que cada indivíduo só repara que não amou completamente quando é já tarde demais. Porque quando é tarde de mais já vês o mundo. Vês que afinal não viveste, que apenas sobreviveste, e que te arrependeste, e que passaste o resto do teu tempo arrependido e a lamentares-te… Acorda e vive!

Mas sim, eu sei, nos contos de fadas é tudo mais fácil, tens tudo sempre, acaba tudo bem. Aqui, na realidade, infelizmente, a bruxa má e/ou o papão nem sempre são derrotados, nem sempre no final da história vives feliz para sempre. Mas se puderes faz de tudo para estares feliz, para viver, não só sobreviver! Diz que o amas se não disseste, ele provavelmente sabe, mas diz na mesma, faz alguém feliz hoje, sorri para o mundo, dá tudo de ti e sente-te bem por isso.

Dá tudo para ti, dá tudo para todos. Sai e olha o céu, daqui a pouco o sol nasce outra vez e é um novo dia...


por: filipa, 23.11.10

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Caramba

"Ó senhor da loja, já que a vida é curta, diga-me lá, se souber, quantos metros tem a dor?

E já que, ainda por cima, a vida é pesada, diga-me lá, se puder, quantos quilos tem o amor?

E já que a paciência tem os seus limites, diga-me lá quantos são, que é p´ra eu saber se espero ou não."

Sérgio Godinho

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Com um brilhozinho nos olhos, ficamos imóveis a dar uma de "téte a téte"!

"I don't have to leave anymore
What I have is right here
Spend my nights and days before
Searching the world for what's right here

Underneath and unexplored
Islands and cities I have looked
Here I saw
Something I couldn't over look

I am yours now
So now I don't ever have to leave
I've been found out
So now I'll never explore

See what I've done
That bridge is on fire
Back to where I've been
I'm froze by desire
No need to leave

Where would I be
If this were to go under?
That's a risk I'd take
I'm froze by desire
As if a choice I'd make

And I am yours now
So now I don't ever have to leave
I've been found out
So now I'll never explore

I am yours now
So now I don't ever have to leave
I've been found out
So now I'll never explore

So now I'll never explore..."

The XX - Islands

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Privado

«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»

José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148

terça-feira, 6 de julho de 2010

apenas pensando...

Perdido entre sonhos, visões, entre ambições que se mostram ilusões... Olhando em frente, firme, esperando, paciente... Mas não me sai da cabeça que uma imagem foi criada, inventada de forma defensiva, ostensiva (mente) manipulada... E essa ilusão parecer enganar as massas, que vê aí um qualquer fim dogmático, enquanto objectivo e enquanto final de todos os processos que teimam em traçar um qualquer rumo esquemático, faseado... É prático explorar e descobrir assim, sem sofrer, pois é já sabido o tipo de pilar a procurar, onde te possas apoiar... As fases todos as sabemos, os passos a seguir, as etapas a ultrapassar, os riscos a correr... Uma amizade... com valores claros de respeito, entre-ajuda, instintiva, sincera, honesta, descomprometida, natural... entretanto despertam sentimentos, descobrem-se momentos, apuram-se as vontades... Um (definido) amor.... riscos são pensados, são calculados... calculados porque no fundo conhecem-se as consequências dos riscos, os perigos implicados... fases automatizadas... Mas a vontade existe, desejo de arriscar... perder o que já se tem vs. ganhar o que não se tem... Nietzsche refere em 'Humano, Demasiado Humano': "para manter uma amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física"... Então até que ponto não és tu apenas (e simplesmente) uma vontade física, uma qualquer justificação de vontades animalescas se enquadrarem de forma inocente nos diversos tipos de sociedade? és tu que transformas o que há de mais animal em nós em algo social, algo auto-controlado para a vivência em grupo? reprimido e encerrado? e tal questão levanta-se apenas porque penso nos problemas a ti inerentes... obrigações, modos de actuar, modos de reagir, etc... como se servissem de ti enquanto instrumento de repressão do 'natural'.... E porque se resignam 'eles' ('nós') a ti? tu! conceito estereotipado de ter alguém, alguém de forma permanente (e aceite pelo 'todo'), sempre pronto a 'acolher' em dualidades o animal que existe em cada um!... e esse alguém: questiona-te acerca do que esperas, porque o esperas e porque está definido que o deves esperar... Porque, no fundo, neste mundo inversa(mente) funcional, não poderás formar o teu próprio olhar ou escolher as perspectivas sobre as quais te queres realmente enquadrar? Mas também... porque pensar assim? qual o motivo de questionar e negar aquilo que desde o início está inerente que queremos, devemos e precisamos de alcançar?

Assim funciona a máquina, em que somos todos pequenas rodas dentadas capazes de manter em funcionamento o seu mecanismo, na sua espantosa harmonia ruidosa e cinzenta... E é assim dito "dentadas" no sentido de estarem já pré-definidas para um qualquer encaixe, para uma qualquer forma de funcionamento relacional, pré-definida, prevista à partida... Mas também... porque não quero eu ser dentado? Eu sou dentado! Apenas sei que gostaria de não ser... Mais do que isso desconheço também como poderia eu, enquanto roda "não dentada", encaixar no 'todo'? E se me perguntassem "tens mesmo de encaixar?" eu teria de responder: "talvez não....... mas não vejo outra roda como eu......"


pensamentos descontextualizados....

segunda-feira, 28 de junho de 2010

entrada...



Sim... isto faz-me ouvir o resto do álbum...


"Tardé en volver, me entretuve,

buscándome la vida deambulé,
anduve de nube en nube, estuve de hotel en hotel,
el amor de la pluma obtuve por haberle sido fiel,
tuve millones de rimas agarradas a mi piel,
decían: 'no te soltaremos hasta estar en el papel'.
¿Sabéis quién soy,hijos de dama de burdel?
Me seguís viendo, sabéis que sigo siendo aquel.
He vuelto más maduro y más abstracto,
más exacto y con más tacto,
dejando Mc's en el acto estupefactos,
hoy he vuelto con lo puesto,
de nuevo en tu parque aparco,
pongo la flecha en mi arco y en tu piel mi rap te marco,
hoy he vuelto dando el resto con más textos,
darme un micro abierto soy especialista en esto,
hoy me muestro con un nuevo manifiesto,
en guardia, atento, falsos no respetan esto,
estoy aquí para que claves en mí tu dedo índice,
hacerte entrar en trance, y convertirte así en mi cómplice
inalterable, como el gesto de una esfinge,
lince sin límite que os vigila vía satélite,
Sigo en busca de mis diosas y mis musas,
haciendo poesía difusa, para las masas confusas,
he vuelto, como no, se me exige, no hay excusas,
tengo la rima implacable, calambre de mil medusas,
estoy aquí por ti, que sin mi te falta el aire,
he vuelto para que bailes rap de pitbull's y rotwailler's,
para B-Boys con capuchas como frailes,
(¿no lo ves?),
he vuelto para que palies tu sed lírica,
(¿qué crees?),
dispuesto a acabar con tus defensas como el tétanos, surcando océanos con la solidez del ébano,
¿quieres coger mi rap?, pues si hace falta róbalo,
como un trofeo, elévalo, como el oro, consérvalo,
he vuelto para haceros disfrutar y echar confeti,
a desterrar al serengueti y a Mc's que buscan competi,
aquí, para dejar enorme huella como el Yeti,
es mi expediente-x, mi spanish history x...
Qué,qué, he vuelto..."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

espíritos livres


"Os homens de espírito livre, que vivem só para o conhecimento (...) dar-se-ão de bom grado por satisfeitos com um pequeno emprego ou com uma fortuna que chega à justa para viver. (...) Também ele conhece os dias de semana de falta de liberdade, da dependência, da servidão. Mas, de tempos a tempos, tem de lhe aparecer um domingo de liberdade, se não ele não suportará a vida. (...) Sejam quais forem os labirintos que ele percorra, sejam quais forem os rochedos, por entre os quais a sua corrente tenha, de vez em quando, aberto passagem penosamente... assim que chega à luz, segue o seu curso, límpido, leve e quase sem ruído, e deixa brincar os raios do Sol até ao fundo do seu leito."


F. Nietzsche - Humano, Demasiado Humano

terça-feira, 25 de maio de 2010

dub fx_love me or not

"you could love me or not
but either way i've got to
wake up to face another day tomorrow morning
you could love me or not
but either way i've got the sunrise looking in my eyes
and i know i could love you or not
but either way you've got to
wake up to face another day tomorrow morning"




sábado, 8 de maio de 2010

Riqueza moral e riqueza material

Platão, através de uma analogia, mostrou que...
"...os homens sensatos não se imiscuem nos assuntos de Estado. Eles vêem o povo abundar nas ruas e ficar ensopado com a chuva, mas não conseguem convencê-los a sair da chuva e a voltar para as suas casas. Sabem que se saíssem para irem ao seu encontro, não iam conseguir nada, e iriam ficar também ensopados. Por isso, ficam em casa. Apesar de não conseguirem remediar a loucura dos outros, conseguem pelo menos ser sensatos".

(...)

"Duvido que a igualdade possa ser atingida onde a propriedade pertence a homens individuais. Pois quando todos os homens podem obter tudo quanto querem, através de um meio ou de outro, uns tantos dividem toda a riqueza entre si e deixam a necessidade para o resto. O resultado é, geralmente, o de que haverá dois tipos de pessoas, e os seus destinos terão de ser alternados: um dos tipos de pessoas é inútil, mas voraz e cruel; enquanto que o outro tipo é simples, modesto e serve o público mais do que a si próprio, através do seu trabalho diário."

Palavras de Rafael Hitlodeu, no livro "Utopia" de Thomas More.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

sem titulo

a flor abre, do sol respira
beleza alegre face à nobreza do dia

até que a elegância desaparece,
face à noite que agora a escurece...

mas ela resiste,
esquece e não se sente triste,

pois nas estrelas ela vê,
algo que tu nunca viste...


gente (de)mente fechada...

=(

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Gilles Deleuze sobre a Palestina (1978)

Como é que os palestinianos poderiam ser “parceiros legítimos” em conversações de paz, se não têm país? Como podem ter país, se o seu país lhes foi roubado? Os palestinianos jamais tiveram escolha, além da rendição incondicional. Só lhes ofereceram a morte.
No conflito Israel-Palestina, as acções dos israelitas são consideradas retaliação legítima (mesmo que os seus ataques sejam desproporcionais); e as acções dos palestinianos são, sem excepção, tratadas como crimes terroristas. Um palestiniano morto jamais interessa tanto, nem tem o mesmo impacto, que um israelita morto.
Desde 1969, Israel bombardeia sem descanso o sul do Líbano. Israel já disse, claramente, que a recente invasão do Líbano não foi acto de retaliação pelo ataque terrorista em Telavive (11 terroristas contra 30 mil soldados); de facto, a invasão do Líbano é o ponto culminante de um plano, mais uma, numa sequência de operações a serem iniciadas como e quanto Israel decida iniciá-las. Para uma “solução final” para a questão palestiniana, Israel conta com a cumplicidade quase irrestrita de outros Estados (com diferentes nuances e diferentes restrições).
Um povo sem terra e sem Estado, como o palestiniano, é como uma espécie de leme, que dá a direcção em que andará a paz de todos que se envolvam em suas questões. Se tivessem recebido auxílio económico e militar, ainda assim teria sido em vão. Os palestinianos sabem o que dizem, quando dizem que estão sós.
Os militantes palestinianos têm dito que teriam conseguido arrancar, no Líbano, alguma espécie de vitória. No sul Líbano, só havia grupos de resistência, que se comportaram muito bem sob ataque. A invasão israelita, por sua vez, atacou cegamente refugiados palestinianos e agricultores libaneses, população pobre, que vive da terra. Já se confirmou que cidades foram arrasadas e que civis inocentes foram massacrados. Várias fontes informam que se usaram bombas de fragmentação.
Essa população do sul do Líbano, em exílio perpétuo, indo e vindo sob ataque militar dos israelitas, não vê diferença alguma entre os ataques de Israel e actos de terrorismo. Os últimos ataques tiraram 200 mil pessoas de suas casas. Agora, esses refugiados vagueiam pelas estradas.
O Estado de Israel está a usar, no sul do Líbano, o método que já se provou tão eficaz na Galileia e em outros lugares, em 1948: Israel está a “palestinizar” o sul do Líbano.
A maioria dos militantes palestinianos nasceu dessa população de refugiados. E Israel pensa que derrotará esses militantes criando mais refugiados e, portanto, com certeza, criando mais terroristas. Não é por termos um relacionamento com o Líbano que dizemos: Israel está a massacrar um país frágil e complexo. E há mais.
O conflito Israel-Palestina é um modelo que determinará como o ocidente enfrentará, doravante, os problemas do terrorismo, também na Europa.
A cooperação internacional entre vários Estados e a organização planetária dos procedimentos da polícia e dos bandidos levará necessariamente a um tipo de classificação que cada vez mais incluirá pessoas que serão consideradas “terroristas”. Aconteceu já na Guerra Civil espanhola, quando a Espanha serviu como laboratório experimental para um futuro ainda mais terrível que o passado do qual nascera.
Israel inteira está envolvida numa experimentação. Inventaram um modelo de repressão que, devidamente adaptado, será usado em vários países.
Existe marcada continuidade nas políticas de Israel. Israel crê que as resoluções da ONU, que condenam Israel verbalmente, são autorizações para invadir. Israel converteu a resolução, que o mandava sair dos territórios ocupados, em direito de construir colónias!
Achou que seria excelente ideia manter uma força de paz no sul do Líbano… desde que essa força, em vez do exército israelita, transformasse a região em área militar, sob controlo policial, um deserto em matéria de segurança.
Esse conflito é uma estranha espécie de chantagem, da qual o mundo jamais escapará, a menos que todos lutemos para que os palestinianos sejam reconhecidos pelo que são: “parceiros genuínos” para conversações de paz. De facto, estão em guerra. Numa guerra que não escolheram.

Publicado originalmente no Le Monde (7/4/1978) e, depois, em Deux régimes de fous: Textes et entretiens, 1975-1995 (Minuit, 2003), org. de David Lapoujade.
Tradução a partir do inglês: Caia Fittipaldi. Tradução a partir do português do Brasil: Cristino.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Risy, ignoras-me!!?!

Dizes que as raízes em que me fundo não me levam a lado nenhum... Tens razão! Por isso, são raízes!!
Quanto mais penso, menos dispenso quem diz "penso" e faz; uma vez que o meu pensamento é impulso e impulsionador de uma realidade em que as acções provêm do meu próprio derrotismo.
Quero dor, sem o querer!

Quero receber, sem dar!
Quero paz, paz-pós-violência, porque me parece ser mais saborosa!
Quero amor, sem o ter, sem o ver, sem o ser e sem "O SER"!

Porque engana-se aquele que pensa.

Porque engana-se aquele que pensa que uma boa vida só é vivida em paz!
Porque engana-se aquele que pensa que uma boa vida só, é que é vivida em paz!
Porque engana-se aquele que pensa numa vida só - uma vida só, vivida só - de paz!



Estou parado, quase morto...Se assim não fosse, diria: "Ando" com medo de mim próprio!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As nuvens de onde tu vens!

"Como
os casmurros dizem
que os poetas
andam nas nuvens,
eu digo que é
para caminhar no macio
e preservar os pés!"
Laureans

sábado, 23 de janeiro de 2010

Ando à Chuva

Caro Risy,

Venho por este meio expressar os meu sinceros parabéns pela tua sobrevivência (neste rigoroso Inverno!)!

"(...)
Acredito no que faço o tempo dar-me-á razão.
Quase que já cheguei à completa exaustão,
Ao ponto de ruptura. O movimento é uma tortura.
Recebi conselhos; muda!, vende-te!, loucura!!!
Que se lixe! A minha visão não fica turva.
De guarda-chuva, cruzo mais uma curva."

BdRS - Andar à Chuva


Risy e não percebes que não sou o que vês de mim! (Não sou mais, nem sou menos; simplesmente, não sou assim!)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"Sei lá... o que vou fazer!!!"

"Imagino uma estrada nunca antes atravessada, coberta pela mais densa neblina cerrada. (Não vês, nem sabes o que está do outro lado; bom destino ou abismo mais desgraçado.) És terminantemente obrigado a atravessá-la e é tudo uma questão de coragem para enfrentá-la. Sem brio, aceleras a fundo em território frio e páras entre os sons da floresta e o silêncio de um rio."

BdRS

Risy, agradeço por viver no paraíso geo-físico, mesmo que num inferno i-mental! :)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ao amor... esse (pre)conceito etéreo!

"Demasiado sóbrio, por isso, sinto frio e
Vencer-me a mim prório é o meu maior desafio.
Sonho com o receber, mas sem praticar o dar
Nunca hei-de perceber o que temos a trocar.
Quem me dera a mera ideia de te poder ter a meu lado
Desconhece a prece que faço por um abraço imaginado.
Tenho por escasso o espaço, que nos tem separado, mas
Um amante sem amor não consegue ser amado!
Esquece-me! Entristece-me saber que ainda não me sinto à altura.
(Segura-me!) Há algo que me puxa p'ra baixo e
Acho que fui morte no passado e tu és vida futura.
Mostra-me o caminho (apesar de ser cliché), mas
Não sei o que te dizer (e por alguma coisa o é!).
Sob protesto evidencio: fizeste um teste e eu venci-o, mas
(Perco porque és como eu) escondes-te atrás do silêncio!!!


É da minha natureza querer sonhar e levar-te - sem destreza - para te segurar e amar-te.
És a leveza, que me corre no sangue; eu sou o negro do yin, tu és o branco do yang."





Risy e não percebes que me estou a tentar conhecer, pra auto-conceber num lugar mais próximo do local em que quero estar!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Me&U U&Me



Smokey Robinson a dar lições, afinal... "é de pequenino que se torce o pepino!"
Ou que se torce U... Risy, não sabes!!?!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Capítulo 1: exemplificação do Poder de um Sorriso

Risy, dás-me um abraço porque sabes que as nuvens passaram? Risy, olhas-me nos olhos, porque só assim tem de ser. Risy, percebes que as palavras doem, os olhares ferem e o silêncio mata, mas... com um sorriso tudo se esquece!

"Now on the regular, not a church girl / she was secular, not about the money / somebody redirected her / I know I met her at a earlier age / but she dont' look the same way on a page / got a brother confused / and I ain't willing to lose / You can believe me a fool / when its cool, cause after all of this music / I tell her "je ne parle pas francais" / but when the rhythym is cool / it doesn't matter if together we move / Come on!"

Risy, dizes que sou louco... (Acho que tens razão!)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Smokey Robinson - Tracks of my Tears

Risy e percebes que o tempo ridiculariza as imagens, mas não apaga o som... (ihih)